"Primeiro Deus criou o homem, mas depois... bom, depois Ele teve uma idéia melhor", bem melhor!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A mulher tradicional e a mulher moderna


Será que tem como separá-las? Fico na dúvida, afinal em alguns ou muitos momentos, temos um pouco das duas.
Portanto, para abrir as convesas de 2010, pensei em resgatar a discussão doidas e santas ou a mulher tradicional ou conservadora e a mulher moderna e, por que não, revolucionária! 
Quando procuro o termo "mulher tradicional"  em sites de busca, o que encontro são artigos e imagens relacionados à imagem de mãe, de assexuada, sem desejo próprio, santa, imaculada, que “padece no paraíso” ou que  goza ao realizar o desejo dos outros. Ou seja, a mulher tradicional obrigatóriamente é boa mãe’ e abdica de seus desejos para realizar os desejos dos filhos, marido, parentes, vizinhos. É aquela que, ao final do dia está um trapo, cansada, sem ânimo para nada, inclusive para satisfazer o desejo sexual do marido.
Ao contrário da mulher-tradicional, a mulher moderna está sempre associada a imagem de alguém que é senhora do seu desejo, é anti-santa, e a meta de ser mãe fica no horizonte. Ela se assume como dona do seu corpo, ocupa os espaços e administra o seu tempo. Seu corpo, ela usa-o como bem entende. Procura aprimorá-lo com uma malhação ou turbiná-lo com silicone. Ela usufrui das conquistas das mulheres da década de 1970: a pílula anticoncepcional, a masturbação, o amor-livre, e hoje ela toma iniciativa em relação ao homem ou mulher do seu desejo. Seu espaço, digamos, está para além do lar: ela não quer ser dona-de-casa, nem ter um trabalho de faz-de-conta fora do lar, porque seu olhar está para além dos limites das convenções, isto é, ela investe no estudo e na carreira profissional, e aspira um trabalho profissional e poder. Hoje, muitas mulheres ocupam os bancos das universidades brasileiras e optam por  ter um ou até dois filhos, durante as férias do trabalho ou na época da elaboração de sua tese. Nesse caso, filhos são vistos como troféus de realização intelectual e profissional. Mas elas podem também optar por nenhum filho, visto como um estorvo, pelo menos em determinado  período de seu investimento profissional. O tempo da mulher moderna é bem ocupado. Seu tempo livre vira ócio criativo; sua filosofia é de desfrutar o momento, no lazer ou no trabalho.


A mulher moderna é resultado da ruptura dos costumes ocorridos a partir da década de 1970. A pílula anticoncepcional afastou o risco de uma gravidez indesejada e propiciou a mulher ver a sexuação como um divertimento. A mulher-tradicional casava virgem, não por escolha pessoal, mas por imposição cultural e religiosa. A mulher moderna resgata o estilo de Lilith (leia um pouco sobre o mito de Lilith abaixo). Seu gozo é estar no comando das situações, mas ainda sonha: quems sabe encontrar a alma gêmea?!
As mulheres modernas são criticadas por copiarem o que há de pior nos homens, mas também existe admiração por sua autonomia e ousadia dentro e fora do lar. Sua dupla ou tripla jornada de trabalho, o estresse, o sentimento de culpa por não dar atenção aos filhos, não farão a mulher pós-moderna desistir das suas conquistas e optar pelo modo de ser submisso da mulher tradicional.


Os avanços das mulheres são irreversíveis! 


Para saber mais, clique na informação abaixo:



O MITO DE LILITH





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