"Primeiro Deus criou o homem, mas depois... bom, depois Ele teve uma idéia melhor", bem melhor!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

HAITI! Vamos ajudar?


O terremoto no Haiti pode ter afetado cerca de 3 milhões de pessoas, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A embaixada do Haiti no Brasil recebe doações em dinheiro por meio da conta corrente abaixo. Os recursos serão recebidos diretamente pela embaixada e administrados por ela, segundo o Banco do Brasil. Podem ser feitos depósitos ou transferências de qualquer banco e até mesmo de fora do Brasil para a conta corrente.

Nome: Embaixada da República do Haiti
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1606-3
Conta corrente: 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Amor até a última gota...



Clarice Lispector em A Paixão segundo G.H, diz: "Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata."

Por isso acredito e confio que não importa o como viveu, mas se viveu.

E viver sempre vale a pena, pois como nos diz o popular: só nos arrependemos daquilo que não vivemos. O que se fez, mas errou, virou aprendizado.

Vamos então viver o amor até a última gota, como nos ensina Clarice, e não importa se é:
 
... um amor remédio, desses amargos, que vêm num copinho de 5ml e que precisamos tomar tudo, pra perceber depois, que mesmo não sendo muito bom, fez um bem danado.

... um amor champanhe, desses que fazem um barulhão danado quando começam, que deixam a gente inebriada, mas quando acaba deixa uma dorzinha chata de cabeça e uma vontade ter dito não.

... um amor Gatorade, que repõe os sais minerais que a gente perdeu pelo caminho, mas que é um pouco sem gosto, sem graça.

... um amor refrigerante: doce, engorda, dá celulite, você está cansada de saber que não devia tomar, mas tem um gosto irresistível de proibido.

... um amor vitamina de abacate, que pode até ser saudável, mas é cheio de gordura, tem cara feia, mas é uma delícia de viver...

... um amor perfume, que estimula os sentidos, mas que não pode ser provado, não pode ser bebido...uma amor que só suscita, que só ativa a imaginação, mas que é gostoso assim mesmo, só na sugestão.

... um amor vinho de galão, docinho, gostosinho, baratinho e farto, mas que dá uma dor de cabeça nunca antes imaginada.

... um amor Toddynho, com cara de dia-a-dia, de infância, de inocência.

Não importa!

Viva intensamente qualquer amor.

Prometa viver com intensidade cada um dos amores que aparecerem no seu caminho, mesmo que eles não tenham sido feitos pra virar casamento.
Amor líquido, embora não pareça, evapora, ou congela...e deixa de ser amor.
Amor que fica, necessariamente é  amor que inunda!


Eu quero que inunde, por isso vivo hoje um amor água cristalina.

Amor tipo...

... água cristalina: transparente, claro e sem cobrança (sou traumatizada com isso). Não controla, refresca, mata a sede, revigora e purifica!

OK, vocês acham que é utópico demais?

Hoje não parece, mas o combinado é viver o agora, certo?!

E tem mais: cada um tem o seu precioso espaço e isso é absolutamente necessário. Afinal, fechar a torneira de vez enquando, faz bem! Economia!

Portanto, com ou sem gelo, até a última gota: é o mínimo que um amor merece.

Em 2010, por favor, vivam um amor, até a última gota e depois voltem aqui para contar ou se já viveram ou estão vivendo, contem já!


Bjs e bom final de semana!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A mulher tradicional e a mulher moderna


Será que tem como separá-las? Fico na dúvida, afinal em alguns ou muitos momentos, temos um pouco das duas.
Portanto, para abrir as convesas de 2010, pensei em resgatar a discussão doidas e santas ou a mulher tradicional ou conservadora e a mulher moderna e, por que não, revolucionária! 
Quando procuro o termo "mulher tradicional"  em sites de busca, o que encontro são artigos e imagens relacionados à imagem de mãe, de assexuada, sem desejo próprio, santa, imaculada, que “padece no paraíso” ou que  goza ao realizar o desejo dos outros. Ou seja, a mulher tradicional obrigatóriamente é boa mãe’ e abdica de seus desejos para realizar os desejos dos filhos, marido, parentes, vizinhos. É aquela que, ao final do dia está um trapo, cansada, sem ânimo para nada, inclusive para satisfazer o desejo sexual do marido.
Ao contrário da mulher-tradicional, a mulher moderna está sempre associada a imagem de alguém que é senhora do seu desejo, é anti-santa, e a meta de ser mãe fica no horizonte. Ela se assume como dona do seu corpo, ocupa os espaços e administra o seu tempo. Seu corpo, ela usa-o como bem entende. Procura aprimorá-lo com uma malhação ou turbiná-lo com silicone. Ela usufrui das conquistas das mulheres da década de 1970: a pílula anticoncepcional, a masturbação, o amor-livre, e hoje ela toma iniciativa em relação ao homem ou mulher do seu desejo. Seu espaço, digamos, está para além do lar: ela não quer ser dona-de-casa, nem ter um trabalho de faz-de-conta fora do lar, porque seu olhar está para além dos limites das convenções, isto é, ela investe no estudo e na carreira profissional, e aspira um trabalho profissional e poder. Hoje, muitas mulheres ocupam os bancos das universidades brasileiras e optam por  ter um ou até dois filhos, durante as férias do trabalho ou na época da elaboração de sua tese. Nesse caso, filhos são vistos como troféus de realização intelectual e profissional. Mas elas podem também optar por nenhum filho, visto como um estorvo, pelo menos em determinado  período de seu investimento profissional. O tempo da mulher moderna é bem ocupado. Seu tempo livre vira ócio criativo; sua filosofia é de desfrutar o momento, no lazer ou no trabalho.


A mulher moderna é resultado da ruptura dos costumes ocorridos a partir da década de 1970. A pílula anticoncepcional afastou o risco de uma gravidez indesejada e propiciou a mulher ver a sexuação como um divertimento. A mulher-tradicional casava virgem, não por escolha pessoal, mas por imposição cultural e religiosa. A mulher moderna resgata o estilo de Lilith (leia um pouco sobre o mito de Lilith abaixo). Seu gozo é estar no comando das situações, mas ainda sonha: quems sabe encontrar a alma gêmea?!
As mulheres modernas são criticadas por copiarem o que há de pior nos homens, mas também existe admiração por sua autonomia e ousadia dentro e fora do lar. Sua dupla ou tripla jornada de trabalho, o estresse, o sentimento de culpa por não dar atenção aos filhos, não farão a mulher pós-moderna desistir das suas conquistas e optar pelo modo de ser submisso da mulher tradicional.


Os avanços das mulheres são irreversíveis! 


Para saber mais, clique na informação abaixo:



O MITO DE LILITH